Contos de fadas nos amaldiçoam, limitam, nos colocam para dormir. Jeane Tertuliano, em 27 maneiras de amar a si mesma, (re)constrói, na real poesia da vida, um reino, distante das fantasias, onde impera o feminismo que nos abençoa e liberta, desperta. Distantes de encantamentos e falsas promessas, a essência é a poção que nos devolve (à) vida. Vivemos Sororidade em plena calamidade e, de mãos dadas, fomos nosso próprio Desabochar; em Escrevivências, em meio a Versos delas para elas, Dos anseios do corpo ao deleite luxorioso da alma, Da sujeição à ascensão, descobrimos, juntas, que Não se nasce mulher, torna-se mulher. Por ser o Desnudar do eu e Assombrosa(mente) nos resgatar de nós mesmas, de calabouços e porões que aprisionam mais que paredes e grades, 27 maneiras de amar a si mesma é muito mais que um manual de acolhimento e amor-próprio, é atalho, caminho, desaguar infinito de palavras fluentes, força da natureza-mulher. JÉSSICA SABRINA – Mulher preta, poeta, poesia, profecia.