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A Casa Do Tempo

A Casa Do Tempo

Sinopse

Dedico este texto à senhora minha, Perpétua Alcântara, de cujo ventre alcântaro jorrou, de modo irreversível, o canto, o cântico e o cântaro que se autodenominou filósofo; mas que, antes, muito antes, foi denominado e dominado desde o vir-a-ser, o vir a ser vivo, ao nascer, e desde o nascer e doravante florescer, denominado e chamado assim: meu filho. Quando a luz ofuscante do mundo me cega a vista, é no colo alcântaro dela que eu, pródigo, busco refúgio, alento e acalanto. Sinto tuas águas benfazejas, minha mãe, jamais ressinto. Entre ti e mim não há ressinto: há recinto: és o recinto de min´alma: és minha casa: és minha mãe.