Categorias Ver Todas >

Audiolivros Ver Todos >

E-books Ver Todos >

A Noite Que Não Terminou Nunca Mais

A Noite Que Não Terminou Nunca Mais

Sinopse

29º livro do autor dos seguintes livros de poemas, todos eles publicados no Clube de Autores e na Amazon, em versão impressa e digital: 1. OS OCEANOS ENTRE NÓS 2. PÁSSARO APEDREJADO 3. CABRÁLIA 4. NUNCA TE VI, MAS NUNCA TE ESQUECI 5. SOB O OLHAR DE NETUNO 6. O TEMPO QUE SE FOI DE REPENTE 7. MEMÓRIAS DE UM FUTURO ESQUECIDO 8. ATÉ A ÚLTIMA GOTA DE SANGUE 9. EROTIQUE 10. NÃO ME LEMBREI DE ESQUECER DE VOCÊ 11. ATÉ QUE A ÚLTIMA ESTRELA SE APAGUE 12. EROTIQUE 2 13. A CHUVA QUE A NOITE NÃO VIU 14. A IMENSIDÃO DE SUA AUSÊNCIA 15. SIMÉTRICAS – 200 SONETOS (OU COISA PARECIDA) DE AMOR (OU COISA PARECIDA") 16. AS VEREDAS ONDE O MEU OLHAR SE PERDEU 17. A MAGIA QUE SE DESFEZ NA NOITE 18. QUAL É O SEGREDO PARA VIVER SEM VOCÊ? 19. OS TRAÇOS DE VOCÊ 20. STRADIVARIUS 21. OS SEGREDOS QUE ESCONDES NO OLHAR 22. ATÉ SECAREM AS ÚLTIMAS LÁGRIMAS 23. EROTIQUE 3 24. OS POEMAS QUE JAMAIS ESQUECI 25. TUA AUSÊNCIA, QUE ME DÓI TANTO 26. OS DRAGÕES QUE NOS SEPARAM 27. O VENTO QUE NA JANELA SOPRAVA 28. EROTIQUE 4 Alguns trechos: Depois, nada mais foi como antes, De negro se vestiram as esquinas, Mortalhas se espalharam triunfantes, Carruagens infernais tocaram suas buzinas! Os mortos se levantaram dos túmulos, Vagando como indecifráveis zumbis, Assassinatos chegaram a seus cúmulos, Trucidando milhares de indefesos civis... Mulheres lindas foram trancadas em jaulas, Os rastros de violência se espalharam, A liberdade foi banida das aulas, E os amantes nunca mais se encontraram... Então, viajante do espaço que achou esta crônica, Conte à minha alma se, neste planeta ressuscitado, Já renasceram das cinzas os imensos dragões, E tiranossauros são de novo, de forma irônica, Os reis desse novo reino, egressos do passado, Fazendo a terra tremer, entre ativos vulcões... Nunca mais esquecerei, enquanto viver, Aquelas horas de prazer, poéticas, Duas pessoas que se amam, carentes, Aprendendo como uma à outra preencher, Línguas a se atraírem, magnéticas, Dois corpos se atracando, frementes... Em nossos poéticos noturnos combates, Teus túrgidos seios em meu peito bates, Tentando acalentar os cálidos fogos Que me acendes nesses magnéticos jogos! Teus lépidos sorrisos me esquentam, Em límpidos turbilhões que me orientam, Nesses intrépidos jogos de carne e lábios, Nunca entendidos pelos ríspidos sábios... E foi naquela segunda-beira, tão descuidada, Que nossos desatinos se encontraram, De uma norma desse jeito inusitada, E que nossos calinhos se cruzaram! E agora, que chegamos ao gim de tudo, Meu oração chora e se desespera, E nesse afã, fico prego, surdo e mudo, Depois de passar toda a vida à tua esfera... Talvez o amor te deprima, Ou quem sabe te liberte, Talvez te deixe por cima, Ou o coração te aperte... Talvez o amor te acolha, Enquanto em teus olhos navegue, Talvez te permita fazer uma escolha, Enquanto a vida segue... Perdemos a janela, de uma única hora, Em que se acenderia uma grande paixão, Porque, tolo, não acreditei numa feiticeira, Que a chorar leu meu destino sobre sua mesa...