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A rosa e o machado

A rosa e o machado

Sinopse

Infelizmente, a hanseníase, durante séculos, erroneamente foi associada à palavra lepra. Essa carrega em si uma série de metáforas: designa todo tipo de impureza, de corrupção das coisas, símbolo de maldição...Essa vinculação fez com que milhares de pessoas pagassem um preço alto. A palavra infame, colada ao paciente, destruiu sua cidadania e apagou sua história pessoal. Mantido longe da sociedade, o doente carregou por séculos o peso do estigma. No passado remoto nem sequer tinha um nome, uma história, um fio de esperança. Em nosso país, a partir da década de 1920, foi confinado em hospitais-colônia. Foram criadas trinta e três colônias, contemplando as diversas regiões do Brasil. Em Minas Gerais foram construídas cinco, sendo a maior delas a colônia Santa Izabel, localizada em Betim, instituição onde vivi o autor. Foi cruel a política de isolamento dos doentes imposta pelo Estado brasileiro, as correntes do isolamento foram removidas apenas no final dos anos 1980. No presente livro, o memorialista faz uma viagem ao mundo sombrio da doença. Com fé, coragem e amor lutou bravamente contra os males físicos, psicológicos e sociais que o mal - e suas metáforas - impunha às suas vítimas.