O amor é universal. Durante séculos, poetas o cantam e com ele se encantam, em profusão intensa, buscando relatar sua magnitude. Antes da realização, em quaisquer setores da vida, está sempre o sonho. Daí para a realidade, caminhamos todos. Os mais extasiados vão ao delírio em protocolos pessoais, brotados do íntimo em direção ao universal e, deste ao pessoal, se completam. nas influências canônicas. O ser humano masculino, com sua testosterona, é fisicamente impetuoso e, em grande parte, aí tem o lado mais forte que o representa. Porém, existe outro patamar em que o homem sobe, quando se inspira em cantar à sua amada, musa, namorada, amante, mulher especial dos seus anseios. Este se revela na música, na poesia oriunda dos bardos, dos cantores populares de todas as regiões. Pratinha continua neste caminho que descobriu de seduzir a sua musa, manifestando-se desde o primeiro até o décimo quinto (este) livro. Querem saber como ele a conquista e mantém essa chama acesa? Pois lhes digo que é simplesmente contando a ela sobre os sonhos que tem com ela. É um modo diferente de escrever e atingir o coração da sua musa. Muitas vezes em linguagem coloquial, outras em elogios retumbantes, ele viaja, percorrendo céus e terra, mares e espaços siderais, domicílios onde reside a sua musa, a qual muitas vezes parece inatingível. Em outros momentos, está tão perto. Pratinha é senhor de um amor que a tudo transcende e que provoca sua pretendida com relatos picantes do que quer e deseja com ela. Entretanto, tem por ela um respeito divinal fora do comum, colocando-a num trono. Este trono é o seu coração apaixonado. Para saber mais, só lendo seus poemas. (Luciana Carrero, produtora cultural).