Na Terra, envergando veículos de carne, esquecemo-nos temporariamente de nosso passado e dos longos planejamentos antes de cada nova investida na matéria. Imersos na competição irracional por bens transitórios, poucos aproveitam estes estágios em proveito real de crescimento próprio e de seus congêneres. Tomados pela loucura do personalismo, a maioria perde preciosas oportunidades de livrarem-se do egoísmo, que tal qual escória imunda, recobre a pedra preciosa da divindade, no imo de cada um. Basta fazermos o bem, a nós mesmos, ao próximo, aos nossos inimigos, ao planeta. Plante árvores, proteja nascentes, reutilize o lixo, adube as plantas e estarás diminuindo sua enorme dívida com o solo que o alimenta a séculos. O mesmo raciocínio vale para cada ser humano ou animal que tenha cruzado seu caminho ao longo de suas vidas. Ampara-os, proteja-os, eduque-os e mais rapidamente conquistarás a almejada felicidade. O que chamam de carma é como um balanço de contas que temos com cada uma das demais pessoas, assim como com o próprio planeta. Temos de estar quites ou, em crédito, com todos ou nos mantemos ligados a eles. Fazer o mal a alguém é sinônimo de um novo encontro no futuro, provavelmente em condições desfavoráveis. Fazer o bem, significa liberdade. Por que os homens demoram tanto para descobrir este fato tão simples?