Em decorrência do processo de urbanização, assim como o aumento da disponibilidade e acessibilidade aos alimentos industrializados, houve uma mudança significativa no padrão de consumo alimentar e estilo de vida da população, o que se associa ao aumento nos diagnósticos de Doenças Crônicas não Transmissíveis (DCNT), como Diabetes Mellitus (DM), Hipertensão Arterial Sistêmica (HAS) ou ainda alterações no perfil lipídico, associadas ao excesso de peso e à resistência insulínica, as quais geralmente estão em conformidade aos maus hábitos alimentares e ao sedentarismo. A Síndrome Metabólica (SM) deve ser considerada uma das grandes ameaças à população mundial, por se tratar de uma comorbidade que envolve uma série de alterações metabólicas e tem como consequência o aumento do risco para doenças do sistema cardiovascular, que é, no momento atual, representada como uma das principais causas de morte no mundo