Uma criança soterrada há quarenta dias e dois homens afundados na terra em uma tentativa desesperada de salvá-la. Um jantar em família para comemorar o aniversário de uma mãe, supostamente falecida, que se transforma em um pesadelo inescapável. Uma artista contratada para pintar um retrato que submerge em inesperado processo de transformação e desafia os limites da identidade. Gêmeos xifópagos que compõem uma ode ao amor distante, um poema dramático sobre o que nos aproxima enquanto pessoas. Uma família assolada por uma onda de suicídios, que que luta pela reafirmação da própria individualidade em face das pressões sociais crescentes. Dois refugiados, escondidos em um monastério, que lutam, cada um a sua maneira, por liberdade. Essas são as seis peças iniciais de André Luis Silva, suas seis primeiras provocações que, entre risos e lágrimas, nos convidam, de maneira singela e não panfletária, a um encontro com nossa própria humanidade.